quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020


Há vinte anos assisti Tempos Modernos.

Éramos amigos,
 em um tempo-espaço que nos pertenceu plenamente.

Naquele momento percebi que te amava

 e que não me importava que você também soubesse,

e tive certeza que você também sabia disso.


Ninguém falou em sentimentos, não houve qualquer declaração, ou romance, era uma realidade outra, um estado bruto de cumplicidade.

Fechados em um quarto entregues àquela pequena e absoluta liberdade.

Sigo te amando, como Carlitos segue contemporâneo e eloquente, mudo.

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